quinta-feira, 26 de abril de 2012

Parlamentares temem pela vida de Feu Rosa

BRASÍLIA - AGÊNCIA CONGRESSO - O relatório do TJES (Tribunal de Justiça do ES), assinado por Pedro Feu Rosa, baseado no inquérito 100120002314 da Polícia Federal, está circulando por alguns gabinetes de parlamentares capixabas e gerando temor pela vida do desembargador. 


O documento aponta o envolvimento de dezenas de agentes públicos, o que levou no dia 19 de abril à prisão de 27 pessoas, estre elas o prefeito de Presidente Kennedy, Reginaldo Quinta (PTB). 



Além do prefeito, foram presos seis secretários, quatro servidores municipais, doze empresários, três pessoas ligadas a empresas laranja e um soldado da Polícia Militar. 



O grupo é acusado de fraudes em 21 contratos que chegam a R$ 55 milhões. A denúncia da PF liga o grupo ao ex-governador do ES, Paulo Hartung, a esquema de lavagem de dinheiro, compra de terrenos em Kennedy, e concessão de benefícios fiscais às empresas. 



Entre elas a Ferrous Resources do Brasil S/A, ZMM Empreendimentos e Participações LTDA e BK Investimentos e Participações Ltda. 



O inquérito aponta o envolvimento do ex-secretário de Fazenda do ES, José Teófilo de Oliveira, que "fez uma série de concessões a empresa Ferrous, e se tornou, encerrando o governo, sócio do ex-governador Paulo Hartung na consultoria Econos. 



Num curto intervalo de tempo o grupo negociou 29 áreas em Presidente Kennedy, totalizando 18 milhões de metros quadrados., diz o documento. 



Todas a informações deste texto constam do inquérito da PF sobre corrupção no ES 



Reprodução autorizada mediante citação da Agência Congresso


quem mandou me matar tá solto ainda. e bem na fita...

















terça-feira, 24 de abril de 2012

"o ES é um Estado Pobre?" ou "Falha na Matrix"

Essaqui saiu dos fornos de Mordor, por um cara muito digno que publica lá de vez em quando, Professor Roberto Simões. 
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2012/04/noticias/a_gazeta/opiniao/1203272-es-entre-os-10-mais.html


ES entre os 10 mais


No CBN Vitória (18/04), o secretário estadual da Fazenda, Maurício Duque, afirmou que não é incomum ouvir em Brasília que o ES "está chorando de barriga cheia". Significa que a visão federal é a de um "Estado rico"? Diante disso, os argumentos do Estado estão atualizados e são consistentes? Ou domina o choro de "Estado pequeno"? Ou, ainda, ora se exalta ("o que mais cresce"), ora se inferioriza ("bancada pequena")? Não faltam sentimentos negativos ("desconsiderado"). De acordo com indicadores convencionais, e por conta da economia concentrada, o ES está entre os 10 mais. Vejamos.
como assim mano? #táminganando!





1. PIB per capita (IBGE). Em 2007, foi o 4° maior. Devido à crise em 2009, caiu para o 7° lugar.

2. Receita líquida per capita do governo. Dependendo dos critérios: 2ª (estudo do BID sobre FPE), e 7ª (apresentação de Fernando Rezende, FGV - 2011). De 2000 a 2011, a receita corrente líquida aumentou 4,5 vezes, passando para R$ 9,8 bilhões. E o investimento social?

Por isso, o ES é tido como duplamente rico: economia e governo estadual. A situação mais desfavorável é a de 7° lugar entre os 27 Estados. 
3. Socioeconomia. No último IDH (2005), o ES detém o 7° "desenvolvimento humano", inflado pelo PIB per capita. Empata com Mato Grosso, e é pouco superior a Goiás e Minas Gerais. No índice de "desenvolvimento social" (IDS – 2005), a situação é semelhante: 8ª. O ES está acima dos Estados do Norte e Nordeste, bem próximo daqueles do Centro-Oeste. Acima, estão o DF, os três Estados do Sul e São Paulo e Rio. Em indicadores específicos continuamos mal: o atendimento educacional de jovens de 15 a 17 anos é o 7° pior.

Como o ES está entre os 10 mais também no IDH, então, só é "pequena" a nossa representação na Câmara? Não!

4. Deputados federais. Em 13 unidades federadas, a bancada é igual ou menor que a do ES. Entre eles: Amazonas – que teve a Zona Franca renovada por mais 50 anos –, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Tocantins. A difusão da "bancada pequena" só a apequena. Bancadas menores têm um desempenho superior junto ao governo federal. Por quê?

Do lado indesejável, o ES continua entre os 10 mais:

5. Ambiente. Na "área costeira", a concentração da população é a 3ª maior do país: 68,4% (IDS, IBGE). Quanto ao "consumo médio per capita de água", é o 3° maior (Snis).

Outro olhar interno é essencial para mudar a postura externa. Argumentos ultrapassados fragilizam a inserção e a negociação política do ES na Federação. 


 Roberto Garcia Simões é professor da Ufes e especiaIista em políticas públicas

Enfim: Uma pá de cal na síndrome de vira-lata que alguns políticos e a mídia querem fazer o Capixaba continuar carregando nas costas. Que é deles na verdade. Afinal de contas são cientes do seu grau de INCOMPETÊNCIA.
O que falta é vergonha na cara de quem tá ganhando dinheiro aqui. porque tem uma galera aqui ganhando dinheiro. PRA CARALHO, e nas custas da MISÉRIA ALHEIA!
compartilha o texto e concorra a um almoço no restaurante giratório no topo do prédio da FINDES. ;)

TÁ LIGADO?