segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

desse jeito!

sabe aquela siderúrgica, que tão querendo implantar ali no Sul do Estado?

em Anchieta, bairro monteiro e chapada do A!

a parceria, entre a Vale e a Thyssenkrupp

que já tem uma siderurgia, em terras cariocas...

desse jeito!


domingo, 30 de janeiro de 2011

muito além do meu pé de serra

tem noite que parece prenúncio, tem céu que parece aviso, de coisa que agente não sabe ainda o que é. é engraçado não saber. porque parece estar claro ali naquele céu estrelado, de estrelas que fazem sempre o mesmo caminho, que contam muito bem o passar do ano, apontando sempre na mesma direção.

salve são benedito!

esse ano eu vi foi muitas luas cheias. vi ela nascer em vários lugares, molhei meus dedos várias vezes nos seus raios que caem flutuando no mar. contei ela crescendo, contei ela minguando. foi um ano de rolê pro norte, foi um ano de vários dias em itaúnas, vários dias em regência, vários dias em praia grande....

praia grande coladinha ali em nova almeida, da igreja e do rio reis magos. o rio, tadim, tá quase morto. asfixiado de agrotóxico. a igreja, por outro lado, se mantém lá no alto do morro, imponente. paredes grossas, de pedra e óleo de baleia. construídas pelos jesuítas que levam até hj a fama de sagazes. reuniram ali em nova almeida mais de 10.000 índios convertidos - sucesso na época. lá em nova almeida e adjacências até hoje a galera é assim, caboclinha. daquele bronze bonito na pele. cabelo preto escorridim de nativo.

parecido com o povo de regência também. todo mundo caboclo. mas caboclo índio, igual o bernardo. caboclo? índio! regência é uma terra de gente forte, gente sagaz. linhares não é terra de gente fraca, a porta do sertão capixaba, ocupado a custo de muito sangue. mas regência respira paz... deve ser o mar, a pesca. as ondas e o surf com certeza, mas aí já é outro tempero naquele povo lá do norte. caboclada sagaz. os índios capixabas.

em itaúnas é parecido, mas dá pra ver que é menos sei lá... capixaba como agente tá acostumado. é um capixaba diferente também, mais índio, mais preto. mais sobrenatural também. terra de gente braba do facão amolado, da capoeira... e do forró que atrai gente do brasil inteiro!

Em praia grande, da praia, vê o mestre álvaro, por trás das colinas que beiram a praia. do alto delas, a serra lá por trás do mestre álvaro. de regência, da boca do rio, você vê todo esse recorte, aquela praia grande que é a de comboios, dezenas de km de praia e restinga... e mais acima, nos dias claros, agente vê tudo. da ponta da serra ao mestre álvaro! itaúnas já é diferente. um ou outro morrinho no horizonte. sobra da serra do mar.

além dali já é bahia.

muito além do meu pé de serra!