então ronca trovoada
enquanto chove treme o chão
anuncia o fim do inverno
e traz consigo o verão
passou longe muitos meses
afastado, sem gritar
o trovão que mata a sede
a ânsia eterna do virá
quando o céu se cobria
e o cinza se espalhava
pelos mundos, pela vida
diz pra mim irmão trovão,
onde é que você sorria?
e agente assiste assim
impávido, o desenrolar
desse drama sem fim
do porvir, do abandonar
Num ir e vir que não se cansa
em ciclos que não vão fechar
procurar sentidos
só faz
sentido ao abandonar
deixar pra trás
certas certezas
e revivenciar.
essa eu escrevi quando tive uma notícia muito ruim, de um cara mto especial, que escolheu abandonar o convívio com a galera aqui no mundão. é estranho, mas nem dá pra questionar.
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